Scandal
A série Scandal ( Original ABC ) é o retrato do que de pior existe na política e reforça que textos deste Blog não avaliam a produção, personagens etc. A máquina de votar brasileira ( aka urna eletrônica ) representa um eixo que justifica, maquiavelicamente, uma sequência de atos “patrióticos”, pouco civilizados.
A maioria das pessoas com as quais comento sobre a série, a veem apenas como entretenimento. Certamente, nada é tão superficial, falacioso e diversionista. Utilizo-me destas séries e episódios para falar da vida real, como neste caso, da urna eletrônica de Pindorama.
Tenho usado episódios desta série como argumento para estes pequenos posts. Em outras palavras, pratico a arte de utilizar a lógica subliminar de várias séries em artigos e textos, mais ou menos elaborados. Faço isso com temas variados como tecnologia, educação, sociedade, política, futebol e religião.
No caso de Scandal, o enigma de uma eleição usando urna eletrônica é, sem dúvida, representado no episódio Defiance. Quase todos os temas e episódios encaixam-se, perfeitamente, na história atual do Brasil. Desde que exista a suspeita de um presidente eleger-se através de fraude, a democracia não existe. As eleições deste ano vão mostrar a pior face desta falsa democracia.
Como resultado, concluo que inexiste democracia se existe urna eletrônica não-auditável.
Urna Eletrônica
Desde que votei, pela primeira vez, numa urna eletrônica tive minhas suspeitas sobre o artefato. Já que na condição de profissional de TI duvido de tudo aquilo que tenha um código de computador fechado. Diante disso, meu lema basilar é “show me the code“. Cheguei a ser ameaçado e penalizado por dizer que a máquina de votar ainda é suscetível a fraudes.
Num 21 de abril publiquei um artigo e, dois anos atrás, publiquei um post sobre o assunto Sistemas Eleitorais Obscurantistas. Muitos eleitores que não eram nem nascidos quando escrevi sobre a Urna Eletrônica. Contudo, eleitores que têm menos de trinta anos não sabem, até hoje, no que se meteram. Entretanto, pensam que democracia é como vestir uma camisa da “selenike”; fantasiar de pato amarelo; fazer coreografias pueris e provocar o ódio em redes sociais.
Publiquei artigo no Workshop em Segurança de Sistemas Computacionais, sobre o “Caso São Domingos” logo após o artigo de opinião no jornal Estado de Minas. Foi o relato de uma semana intensa, numa pequena cidade do interior de Goiás, que poderia ser, de fato, um episódio da série sobre eleições no país e a urna eletrônica.
Tempos Modernos = Urna Eletrônica ?
Falar de tempos modernos é insano. Mas vejo muita gente falando da urna eletrônica como se fosse tudo novidade. O desrespeito pessoal, sobre o conhecimento que eu e alguns outros poucos temos, é absurdo. Vejo neófitos vomitando muita merda em redes sociais sobre segurança da informação, enganando outras pessoas e até ganhando dinheiro nas redes e eventos que mais parecem stand up cômicos.
A partir de 2010 (é sério, seis anos atrás, nesta história, é recente) imaginei que seria o início do fim desta comédia. O TSE armou um teatrinho para tentar dizer que permitia auditoria na urna, deixou de fora o sistema eleitoral informatizado, e impôs regras absurdas. Certamente, falar em auditoria independente e transparência nunca fez parte do script do TSE e do estamento burocrático.
Diante disso, o projeto conhecido como “Você Fiscal“ é um avanço que os eleitores brasileiros deveriam entender e respeitar. Desde que não peça auditorias impossíveis e recontagem de votos, estarão mostrando que entendem do que estão debatendo.
Show me the Code !
Charge: Duke
Nota do Autor
Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.
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Agradeço a compreensão de todos e compreendo os que acham que escrevo coisas difíceis de entender, é parte do “jogo”.