Evolução
Primeiramente, a ideia deste texto era apresentar um Blog da profissão professor e as possibilidades que este serviço permite à sociedade. Quando foi construído, algumas ferramentas muito úteis, não estavam disponíveis para blogs do WordPress (WP), portanto, faz-se necessário revisões constantes para alguns temas.
Usarei este texto, primordialmente, para aprimorar algumas técnicas e colocar em prática ideias e conceitos. Contanto que não perca o sentido, será um dos que mais sofrerão alterações ao longo do tempo que durar o meu Blog.
À princípio, estará em constante mudança, experimentação e inovação. E, em respeito ao homenageado original, tudo continuará girando em torno da valorização do professor. Um agente de mudanças que se adapta às inovações, mantendo-se firme na árdua tarefa de educar.
Profissão Professor
O princípio é simples, sobretudo porque não existe educação sem um professor.
Entretanto, parece que todos os que falam muito de educação entendem pouco sobre a importância dos professores, em suas mais variadas disciplinas. E percebo que muitos que adotaram a profissão de professor não sabem o significado de ser professor, mestre ou tutor.
Se os pais negligenciam a educação; se as autoridades vilipendiam tudo que aprenderam; certamente, cada professor se obriga a elevar sua parte na complementação da educação. Seria até lógico que eu homenageasse a minha mãe, que era professora respeitada, mas poderei homenageá-la em outros textos, como o “Ler ou não ler, não é a questão“. Embora pareça contraditório, afirmo que não é, pois basta pensar um pouco no por quê chegamos neste ponto da política no país.
Educação não é somente aquela que vem de berço, se bem que a educação de berço falhou miseravelmente. E, por conseguinte, jogaram a responsabilidade nas costas das professoras e professores.
Educação
Falar sobre educação no Brasil é sinônimo de escárnio. Quando muitos professores, inclusive da rede pública, preferem o ensino privado, é sinal que a nossa sociedade está deteriorada na base da sua formação. A maioria dos professores se julgam onipotentes, entretanto, faltaram às aulas básicas de civilidade e capacidade cognitiva.
Estamos presenciando um dos piores estágios da educação brasileira e, certamente, a cada pessoa que se perguntar sobre educação, haverá uma resposta e justificativa nonsense. Constatamos que a maioria das respostas limita-se a um escopo restrito à experiência de quem responde. Chegamos a um ponto em que gestores da educação nunca estiveram numa sala de aula. Estão como na estória do “… jabuti não sobe em árvores…” sem saber quem foi que colocou o jabuti na árvore.
Assim sendo, a dramaticidade aumenta quando políticos profissionais e desqualificados passam seis meses antes de cada eleição apontando o dedo para os problemas da educação. Depois de eleito nem se lembra do que deve fazer. E a situação fica absurda quando algum mandatário faz alguma coisa e o seu sucessor faz de tudo para destruir e, via de regra, consegue.
Tecnologia
Ferramentas e tecnologia temos à vontade para ajudar a profissão professor, Por outro lado, vários professores com acesso a estas tecnologias relutam em aderir a estas tecnologias por pura ignorância de serem superados pelos próprios alunos.
Enfim, o mais importante é o debate, sem sectarismo, sem proselitismo exacerbado, sem preocupações com avaliações de politicamente correto. Sobretudo porque a educação, da forma como está, não pode permanecer e pelo que estamos presenciando no plano decenal da Educação ( PNE ) , o professor será, mais uma vez, relegado a um papel dispensável.
Tem que mudar geral !
O Professor e a Tecnologia
É provável que, muitos professores rejeitem o uso da tecnologia por medo e estão ficando ultrapassados e anacrônicos. Da mesma forma que péssimos profissionais de informática do milênio passado faziam para “segurar” seus empregos.
Participei, anteriormente, de um projeto que colocava tecnologia de ponta onde estudantes não tinham acesso fácil à Internet. Entendo que é inconcebível que grupos de professores boicotem acesso de estudantes carentes à tecnologia, por puro medo de perderem a sua “aura” de todo-poderoso.
São todos ex-professores em atividade, da mesma forma que jogadores de futebol continuam entrando em campo enganando a torcida.
Profissão Professor e o Conhecimento
Existe no mundo alguns conceitos sobre modo de vida, sobre comportamento, sobre as pessoas a partir do que dizem e do que, efetivamente, fazem.
A princípio, entendo que o que melhor explica isto chama-se ÉTICA.
Mas o que isto tem a ver com a profissão professor, a tecnologia e a educação?
Tem relação quando afirmamos que tudo passa pelo conhecimento, pela transmissão de conhecimento entre gerações, pelo aperfeiçoamento. A filosofia hacker é um pouco disso tudo.
Para o hacker transmitir conhecimento é fundamental. Ninguém é dono do conhecimento. Para o hacker, toda a informação e conhecimento devem ser livres. Todo professor deveria imitá-lo. Buscar, diariamente, informação e conhecimento. Ter o prazer em passá-la para todos aqueles que estiveram a fim de pensar sobre cada conhecimento e de criarem coisas novas a partir do que lhes foi transmitido.
O conhecimento é LIVRE… o conhecimento deve ser COMPARTILHADO…
Mentores e a profissão professor
Como se não bastasse, vejo alguns rábulas exigindo serem chamados de “doutores” e fico perplexo. Titulações não são nada; Doutor, Mestre, Especialista, Tutor, Monitor, nada disso garante conhecimento de tudo, pelo contrário.
Além disso, tenho aprendido muito através de livros de estrategistas de guerra. Nas leituras que tenho feito de Maquiavel, Sun Tzu, Miyamoto Musashi e Paulo Freire percebo que vivemos numa guerra diária. Depreendo, dos ensinamentos e das suas aplicações, inclusive trazendo para esses tempos malucos de redes sociais e mídias digitais.
Professor submisso
Decerto, não importa a titulação, importa a mensagem, cansei de ver professor boquirroto bradar sua titulação para impressionar. Lamento que faculdades e o ensino superior tenham sido tão vilipendiadas a ponto de professores se sujeitarem a certas situações vexaminosas. Entendo a necessidade de cada um manter seus filhos ou família, mas também entendo que tudo tem um preço e limites éticos.
Em outras palavras, dar aulas sem amor ou prazer; repetir conteúdos ano após ano; aprovar alunos sem a mínima condição de aprendizagem, chega a ser deprimente. Ressalto que não falo da “aprovação” adotada em séries básicas do ensino. Refiro-me à aprovação criminosa em séries avançadas e até no ensino superior. Por exemplo, ainda aqui vale uma analogia com o futebol, os donos de escola fingem que pagam e o professor finge que educa.
Quando teremos um professor ou educador com espírito hacker ?
Educar, de maneira ética e com moralidade é preciso !
P. S. Originalmente, este texto parabenizava o Professor Clebinho, pelo trabalho pioneiro que realiza até hoje.
Imagem: Reprodução www.leiaja.com
Nota do Autor
Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.
- Observações, sugestões, indicações de erro e outros, uma vez que tenham o propósito de melhorar o conteúdo, são bem vindos.
- Coloquem aqui, nos comentários ou na página do Facebook, associada a este Blog, certamente serão todos lidos e avaliados.
- Alguns textos são revisados, outros apresentam erros (inclusive ortográficos) e que vão sendo corrigidos à medida que tornam-se erros graves (inclusive históricos).
- Algumas passagens e citações podem parecer estranhas mas fazem parte ou referem-se a textos ainda inéditos.
Agradeço a compreensão de todos e compreendo os que acham que escrevo coisas difíceis de entender, é parte do “jogo”.