Entre sem Bater
Este é um texto da série “Entre sem bater” ( ← Uma leitura, acima de tudo, “obrigatória” ). A cada texto, uma frase, citação ou similar, que nos levem a refletir. É provável que muitas destas frases sejam do conhecimento dos leitores, mas deixaremos que cada um se aproprie delas. Entretanto, algumas frases e seus autores podem surpreender a maioria dos leitores. A ironia da frase de Franklin P. Adams, sobre “Segunda Edição“, dificilmente terá a percepção das pessoas como humor.
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As frases com publicação aqui têm as mais diversas origens. Com toda a certeza, algumas delas estarão com autoria errada e sem autor com definição. Assim sendo, contamos com a colaboração de todos de boa vontade, para indicar as correções.
Na maioria dos casos, são frases provocativas e que, surpreendentemente, nos dizem muito em nosso cotidiano. Quando for uma palavra somente, traremos sua definição. Por isso, em caso de termos ou expressões peculiares, oferecemos uma versão particular. Os comentários em todas as redes sociais podem ter suas respostas em cada rede e/ou com reprodução neste Blog.
Franklin P. Adams
Franklin Pierce, com toda a certeza, teria muito sucesso no mundo atual onde reinam as redes sociais. Cada frase sua poderia trazer uma infinidade de dancinhas e esquetes que colocariam no chinelo um monte de comediante de stand-up. Desse modo, este texto é o que podemos dizer, uma pequena homenagem àquelas que usam do bom e do mau humor no planeta(*).
Franklin Pierce Adams (15 de novembro de 1881 – 23 de março de 1960) foi um colunista americano conhecido como Franklin P. Adams e por suas iniciais FPA. Famoso por sua inteligência, era conhecido pelos leitores em vida, por sua coluna espirituosa e satírica “The Conning Tower”. Suas crônicas tinham publicação no New York Tribune, no New York World, no New York Herald Tribune e o New York Post. Em sua coluna, para a qual tinha seguidores fiéis, Adams escreveu cinicamente com ironias, trocadilhos e prosa satírica para dissecar eventos políticos, resenhar livros, peças de teatro e parodiar a época. Um escritor sincero e direto que tinha a liberdade de comentar o que quisesse, FPA salpicou sua coluna com versos leves. Ele desprezava versos livres sem rima e sua poesia era inteligente e cativante, utilizando o tipo de brincadeira que era o próprio espírito de sua coluna.
Fonte: Poetry Foundation (Inglês)
Segunda Edição
Em primeiro lugar, para entender analogias, ironias e depreender alguma significação, é necessário ler, parar e dar algum tempo para reflexão(1). A princípio, é bom ler todo o texto, ou deixar o autor do texto ou quem fala “molhar a palavra”. Em outras palavras, deixa eu molhar meu bico primeiro, como dizia um quadro humorístico antigo. Depois que alguém fala, devemos pensar, quando alguém fala, o burro murcha as orelhas e aciona os ouvidos. Por isso, as gargalhadas fáceis que a maioria das pessoas emite para quadros nonsense, da vida real, são pura estultice.
Franklin Pierce proferiu frases interessantes(2) sobre políticos, contudo, este texto utiliza “segunda edição” para uma analogia com outras áreas do conhecimento.
Frases sobre políticos
“O problema deste país é que há demasiados políticos que acreditam, com uma convicção baseada na experiência, que é possível enganar todas as pessoas o tempo todo.”
“As eleições são vencidas por homens e mulheres principalmente porque a maioria das pessoas vota contra alguém e não a favor de alguém.”
“Quando os colunistas políticos dizem “Todo homem que pensa”, eles se referem a si mesmos, e quando os candidatos apelam para “Todo eleitor inteligente”, eles se referem a todos que vão votar neles.“
Curiosamente, estas frases são do contexto da primeira metade do século XX, e é provável que o autor fez referência somente aos EUA. Entretanto, se algum pseudo-humorista tupiniquim resolver usá-las, fará enorme sucesso e provocará risos instantâneos de todos os sem-noção.
Segunda Edição (By Perplexity)
A frase de FPA sugere que a raridade de uma segunda edição tem mais valor do que a de uma primeira edição de muitos autores. Para entender esse conceito, é importante analisar a importância da raridade e a percepção do valor nos livros.
A raridade de um livro possui várias perspectivas e nuances. Primeiramente, a raridade relaciona-se à demanda dos leitores. Se um livro é raro, é provável que haja um público mais amplo que o deseja ler. Além disso, a raridade também é uma métrica da qualidade do livro. Um livro de alta qualidade pode ser mais raro, pois nem todos os autores têm a habilidade ou a oportunidade de escrever tão bem.
Livros Raros
O valor percebido dos livros também é um fator importante. Os livros raros são geralmente mais valiosos, pois são mais difíceis de encontrar e adquirir. Isso pode resultar em um aumento do preço e em uma maior demanda pelos livros raros.
A frase de FPA sugere que a raridade de uma segunda edição de um livro tem mais valor do que a de uma primeira edição. É provável que seja mais difícil de encontrar e adquirir um original. Essa ideia tem aplicação a diversos autores e livros, especialmente aqueles com a classificação de clássicos ou raros.
Em resumo, a frase de FPA destaca a importância da raridade e do valor percebido nos livros. A raridade de uma segunda edição pode ser mais valiosa do que a de uma primeira edição, pois pode ser mais difícil encontrar e adquirir. Essa ideia aplica-se a diversos autores e livros, destacando a importância da demanda e do valor percebido nos livros raros.
A raridade de uma segunda edição (By Bard)
Na frase de FPA o destaque é para a observação sobre a natureza da fama literária. Ele sugere que, para alguns escritores, é mais difícil publicar uma segunda obra de sucesso do que publicar uma primeira.
A primeira parte da frase, “Só uma coisa mais rara do que uma primeira edição de certos escritores”, é uma afirmação objetiva. É verdade que as primeiras edições de livros de autores famosos podem ser bastante valiosas, pois são objetos raros e cobiçados por colecionadores. A primeira edição de um livro de um autor consagrado é, de certa forma, um documento histórico, que testemunha o início de uma carreira literária.
A segunda parte da frase, “uma segunda edição”, é uma afirmação ainda mais subjetiva. FPA sugere que, para alguns escritores, é mais difícil publicar uma segunda obra de sucesso do que publicar uma primeira. Isso pode acontecer por vários motivos.
Um motivo é que a primeira obra de um autor pode ser um sucesso inesperado. O autor pode ter escrito um livro que, de repente, se tornou popular, sem que ele estivesse preparado para isso. Nesse caso, o autor pode ter dificuldade em repetir o sucesso da primeira obra, pois pode sentir a pressão de corresponder às expectativas do público.
Obra-prima
Outro motivo é que a primeira obra de um autor pode ser uma obra-prima. Nesse caso, o autor pode ter dificuldade em superar a sua própria obra, pois pode sentir que não tem mais nada a oferecer.
Por fim, o autor pode simplesmente não ser um escritor prolífico. Alguns escritores apenas publicam uma obra a cada poucos anos, ou mesmo uma obra a cada década. Nesse caso, é natural que a segunda edição de um livro desses autores seja mais rara do que a primeira.
A frase de FPA é uma reflexão interessante sobre a natureza da fama literária. Ela sugere que, para alguns escritores, o sucesso é uma coisa fugaz. Assim sendo, é mais difícil manter o sucesso do que alcançá-lo pela primeira vez.
Ironia Perspicaz (By ChatGPT)
A frase reflete uma ironia perspicaz sobre a frequência com que algumas obras literárias são reimpressas. Adams, e seu humor sagaz, brinca com a ideia sobre certos escritores tão raros. Por isso, têm tanta valorização que suas obras muitas vezes não chegam a uma segunda edição. A expressão sugere que as primeiras edições desses autores provocam a cobiça. Por isso, são raras no mercado e a possibilidade de uma segunda edição se torna uma ocorrência ainda mais escassa.
A ironia reside no fato de que, normalmente, um autor aspira a ter suas obras republicadas e alcançar uma audiência mais ampla. No entanto, FPA inverte essa expectativa ao sugerir que algumas obras são excepcionalmente singulares. É provável que a raridade da segunda edição seria um indicador de sua qualidade.
A frase também brinca com o colecionismo literário, onde a primeira edição é tão única que a busca por uma segunda edição é uma quimera. Adams, assim, mistura humor e apreciação literária, destacando a exclusividade que alguns escritores e suas obras podem alcançar no imaginário dos leitores e colecionadores.
Seletividade
Essa frase também levanta a questão da seletividade na literatura. Em outras palavras, poucos escritores conseguem atingir um status tão elevado que suas primeiras edições se tornam verdadeiros tesouros. Pode-se interpretar a afirmação de FPA como uma reflexão sobre a subjetividade do valor literário e como algumas obras atingem um pedestal de raridade. Certamente, estes pedestais são mais por fatores culturais e sociais do que pela própria qualidade intrínseca.
Em última análise, a observação de Adams sobre a raridade das segundas edições de certos escritores é curiosa. Em suma, ele destaca a complexidade e a idiossincrasia do mundo literário, ao mesmo tempo em que convida à reflexão. A ideia é sobre como atribuímos valor às obras e autores ao longo do tempo.
IA pra quê?
A princípio tentei preservar os textos que Bard, ChatGPT e Perplexity produziram. O “comando” para a produção dos textos foi igual em cinco plataformas de produção de textos com inteligência artificial(3). Abandonei, contudo, dois textos que considerei muito ruins ou que o trabalho de reescrevê-los era grande.
Desse modo, corrigi pequenos “defeitos” nos textos das plataformas somente para adaptação ao corretor ortográfico e semântico. A repetição de frases, no mesmo texto e entre as plataformas, teve sua manutenção com o propósito de melhorar a ironia. Uma segunda edição, uma adaptação ou uma reimpressão, deveria atentar para detalhes e curiosidades de uma segunda leitura.
Destarte, é verificável a teoria de que plataformas de IA são muito ruins para ironias, analogias e chistes. Com toda a certeza, muitas palavras nos textos de IA deveriam estar entre aspas, o que exige atenção dos leitores. #MAKTUB
Enfim, é ou não é uma maravilha esta produção de textos de plataforma de IA, mas que se não tiver correção mínima, é uma vergonha…
Valorizem, sempre, edições originais, pensamentos únicos e inéditos e desprezem todas as opiniões falsas(4) e de segunda mão(5). Uma cópia ou o mesmo pensamento, de um mesmo autor, deve ter alguma evolução, senão tudo pode retroceder.
P. S.
(*) Este texto teve apoio, na sua construção, em grande parte, das plataformas de IA (ChatGPT, Bard e Perplexity). Desse modo, pretende-se mostrar que alguns absurdos podem se passar por crônicas. As plataformas e ferramentas de IA são, com toda a certeza, avessas à analogias, cinismo e ironias. Em suma, se quer aproveitar o bom, ou o mau humor(6), não utilize estas plataformas ou vai dar ruim. Por outro lado, afirmo que tenho alguns livros de cabeceira, que servem sempre para consulta, numa espécie de “repetição” constante.
(1) “Entre sem bater – Kobe Bryant – Reflexão”
(2) “Franklin Pierce Adams – AZ Quotes”
(3) “Entre sem bater – Stephen Hawking – Inteligência Artificial”
(4) “Entre sem bater – Joseph de Maistre – Opiniões Falsas”
(5) “Entre sem bater – Mark Twain – Segunda Mão”
(6) “Entre sem bater – Ruy Castro – Mau Humor”
Imagem: Entre sem Bater – Franklin Pierce Adams – Segunda Edição
Nota do Autor
Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.
- Os textos de “Entre sem bater” são opinativos/informativos, inquestionavelmente com o objetivo de estimular a reflexão e o debate.
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