Nanoeconomia
Em primeiro lugar, declaro que não sou economista, não obtive apoio de nenhum economista (consultei mais de dois). Escrevi, solitariamente, este texto intitulado “Nanoeconomia Feudal“. Procurei o termo-título composto no Google e não encontrei nenhuma referência, <ironic mode ON> talvez eu me candidate a um Prêmio Nobel de Economia por iniciar esta abordagem <ironic mode OFF>.
Neste contexto, este parágrafo inicial de 349 caracteres ( espaço em branco é caractere ), e 52 palavras, é suficiente para chamar atenção para o restante do conteúdo e mensagem. E confesso que não sou dado a ler livros e compêndios de economia.
Nanoeconomia feudal é como vejo que teremos que pensar a economia global no pós-guerra, decorrente da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2. Como escrevi, não sou economista e discordo muito do que tenho lido por aí de celebridades e subcelebridades da economia. Certamente, muitos destes profissionais irão torcer o narizinho e abanarem suas titulações ( se tanto ) para o que escrevo. Não me importo, uma vez que prefiro estar certo e ver, daqui a pouco tempo, um destes famosos escrevendo sobre o tema.
Economia
Minha formação acadêmica básica é Administração de Empresas e foi uma opção consciente, para pensar no todo e agir localmente. Assim sendo, fiz algumas poucas disciplinas de tudo, isso incomoda muita gente, e um professor me ensinou muito sobre economia. Fui alertado por ele, algumas décadas atrás, sobre a economia da China. Ah! Se eu tivesse dado ouvidos, talvez pudesse estar mais preparado ou ter ganho mais pessoalmente com a perspectiva da China como maior potência global na economia.
Macroeconomia x Microeconomia
Naquele tempo, tínhamos o estudo de Macroeconomia e Microeconomia talvez o suficiente para autovalorização das coisas e para rebaixamento dos demais indivíduos e profissões em relação aos estudiosos e que ditaram e ainda ditam a política global. Este texto não tem a mínima pretensão de falar sobre estes assuntos, quero que as teorias Keynesiana e assemelhadas fiquem nos livros pois a prática durante a guerra e, especialmente, no pós-guerra jogam estes “manuais” no lixo.

Fluxos – Real e Monetário – Reprodução Internet
Defcon-1
Esqueçam os gráficos e teorias econômicas pois estamos, de fato, em “Defcon 1” e todos os manuais de economia devem ser rasgados. Enfim, é uma guerra contra um inimigo que não está de nenhum lado da humanidade e de nenhuma raça; nação; casta social ou religião. Aqueles que misturam política, eleições, religião, e outros temas com esta guerra, não passam de gente estúpida ou aproveitadores de plantão. Os fluxos da economia (e do dinheiro) mudaram de maneira como nunca, desde o feudalismo e do início da exploração do homem pelo homem.
Contudo, os economistas ou aqueles influenciadores de redes sociais, que ficam falando em “temos que defender a economia“, podem ainda pensar em como sustentaram suas teorias e gráficos, refletindo sobre o que denominei como “Nanoeconomia Feudal”.
Nanoeconomia Feudal
Anteriormente, no início deste texto, incitei a muitos para a leitura. Aos que chegaram até aqui, de acordo com o conhecimento das “teorias” econômicas individualistas, estarão com duas “conclusões” ( precipitadas ! ).
1) este cara é louco;
2) este cara escreveu bobagem demais.
Ter somente estas duas opções revela preconceito e incapacidade de pensar fora da caixinha. É provável que a maioria não tenha passado do parágrafo inicial, isto poupa-nos de debates estéreis.
Então vamos à teoria da Nanoeconomia Feudal.
Desenhando
Tomemos o exemplo da microeconomia, simplificado.

Microeconomia – Adaptação Flickr
Se o desenho acima indica a microeconomia, o que seria a Nanoeconomia Feudal?
Com o devido pedido de desculpas aos estudiosos do assunto, e sem nenhum rigor acadêmico, nanoeconomia é uma redução deste modelos para economias locais com pouca ou nenhuma intervenção do Estado e redução elevadíssima da expropriação feita por empresas e oligarquias econômicas.
A Nanoeconomia Feudal será a eliminação, para várias atividades de serviços e produtos, da figura de Governo e grandes organizações e oligopólios.
Alguns “mercados” estarão sujeitos ao colapso total; se não for total ao menos ficarão reduzidos a níveis inimagináveis até pelos “papas” da economia.
Por exemplo, aquele influenciador que tá se achando nas redes sociais, e passando-se por publicitário e marqueteiro, vai ter que recolher seus brinquedinhos. Teremos milhões de mortos e feridos e, nesta guerra, a economia não vai se salvar com as pessoas voltando a trabalhar nas empresas e grandes corporações, açodadamente.
Certamente, bilhões de feudos gerarão possíveis efeitos na microeconomia e macroeconomia, uma história parecida com a anedota do efeito do bater de asas de uma borboleta numa floresta da China. Em outras palavras, a Nanoeconomia Feudal provocará, de início, o escambo de produtos e serviços, produtores de alimentos darão início à cadeia e circulação de bens, produtos e serviços.
Colapso
Analogamente ao que foi feito após a Segunda Grande Guerra, com o Plano Marshall , que visava a recuperação da economia europeia, agora se faz necessário um plano global baseado na nanoeconomia e nos conceitos feudais de troca e consumo.
O professor Carlos Eduardo Martins, em seu texto “O Brasil na geopolítica mundial da COVID-19 e do caos sistêmico” aborda com bastante propriedade a confusão em que nos metemos. Embora o foco dele seja o imperialismo estadunidense e a eleição de Trump, destaco que a situação do Brasil está se tornando mais crítica pelos desatinos de nossos governantes.
Data venia, sem a permissão de economistas e cientistas políticos, na pretensa condição de reles consultor de microempreendedores, vou carregar nas tintas e cores. Ainda não estamos no pós-guerra, vivemos o colapso que muitos estão chamando de crise econômica e o Brasil será sobejamente ignorado no pós-guerra.
Day After
Por isso, os neoliberais, Chicago Boys, oligarquias, suseranos, serviçais, vassalos e assemelhados, como os capitães-do-mato tupiniquins, chegou a hora de vocês virarem a chave ou perecerem. Na condição de profissional de tecnologia e segurança da informação, estou pensando um pouco à frente. Desse modo é que escrevi sobre a Pandemia Binária e fiz associação com COVID-19, é uma dica de leitura importante.
Os tempos são outros, a macroeconomia do pós-guerra exige que nações e grandes corporações façam investimento em ciência, educação, saúde pública e infraestrutura social. As oligarquias, especialmente a financeira, não sobreviverão com a estrutura de funcionamento e espoliação vigente até então.
Como dito em outros momentos e outra conjuntura, somos pela BASE e, neste contexto de planejamento para o Day After, estamos à postos para ajudar a nanoeconomia local, nos apropriando das tecnologias de informação e comunicação. Não apenas podemos ajudar o pequeno empresário de uma comunidade no interior da Amazônia – mostrando que e nanoeconomia feudal estará no comando de tudo – como podemos ajudar o planeta.
Rei morto, Rei posto na Nanoeconomia Feudal
Em suma, tudo aquilo que as oligarquias planejaram não aconteceu, o meteoro pode ser conhecido como SARS-CoV-2. Coronavírus, certamente não é um vírus chinês como os idiotas estão dizendo em redes sociais. É o sinal de que o fim do mundo aconteceu como os Maias previram, a imbecilidade humana mostrou sua verdadeira cara antes de nos darmos conta que a humanidade sobreviveu.

Economia Feudal – Reprodução Internet
O futuro, em síntese, está no retorno aos modelos feudais, sem os grilhões da economia capitalista de exploração; os atravessadores e oportunistas subiram no telhado. Reis, Alta nobreza, Alto Clero, Baixa Nobreza, Baixo Clero, Burgueses, aproveitadores, enganadores, atravessadores, capitães-do-mato e serviçais, A CASA CAIU, #FicaaDICA !!!
Somos resilientes além do que pensam os déspotas e mandatários de plantão.
P. S Excepcionalmente, este post aceita até comentários ofensivos, adoro o surta, atura ou arrega !
Imagem: Reprodução Internet
Nota do Autor
Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.
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Agradeço a compreensão de todos e compreendo os que acham que escrevo coisas difíceis de entender, é parte do “jogo”.