A Lanterna de Diógenes
Neste texto, farei coisas pouco usuais, como falar de coisas abstratas e filosóficas. Coisas que exigem muito da arte de pensar e refletir, se sobrepondo à leitura e resposta imediatista. Certamente, ao cunhar o termo lanterna azul, refiro-me ao Cruzeiro, e unido duas palavras que nunca deveriam estar juntas. Somente a leitura do texto inteiro, inclusive a reprodução de outro blog, é essencial para que tudo se apresente de forma clara e objetiva.
Metáforas
Assim sendo, inicio com um texto do blog Metáforas, intitulado “A Lanterna de Diógenes” que poderia ficar somente no link. Contudo, faz-se necessária a reprodução, para evitar maiores explicações.
A Lanterna Azul, em sua amplitude de interpretações, tem muito a ver com o texto.
A Lanterna Azul
Por Glória Galli (publicado em 1dez2018)
A expressão A lanterna de Diógenes é usada como símbolo da procura de homens honestos.
Conhecendo a expressão:
Diógenes de Sinope, também conhecido como Diógenes, o cínico, foi um filósofo grego e um
dos fundadores da filosofia cínica. Esse filósofo nasceu em Sinope, possivelmente em
404/412 a.C., na Turquia, e morreu em 323 a.C. em Corinto, na Grécia.
Exilado de sua terra natal, passou a viver em Atenas e aí criou um estilo próprio de vida,
criticando os valores sociais e as instituições, acreditando-as corruptas. O termo cínico,
aqui, diferentemente do sentido do senso comum, representa uma filosofia de vida que
acreditava-se isenta das regras de pudor criadas pela sociedade – total liberdade ao corpo.
No entanto, Diógenes passa a criar um estilo de virtude da pobreza – passou a viver dentro
de um grande vaso de barro, instalado em via pública.
Porém, o ponto alto da sua história é que ele andava pelas ruas, durante o dia, carregando
uma lanterna, dizendo estar a procura de um homem honesto.
Esse é o significado do símbolo de "A lanterna de Diógenes".
A Lanterna Azul
Dessa forma, creio que os cruzeirenses irão entender o contexto e minha resoluções feitas a partir de fatos e situações que se aproximam. Nas pesquisas que faço, quando vou escrever qualquer texto, descubro significados que podem causar dúvidas ou interpretações equivocadas. Na maioria dos casos, deixo para a curiosidade dos leitores aprofundarem no tema. Contudo, não vai acontecer esta situação aqui, com dois tópicos: 1) Blue Lanterns Corps e 2) Síndrome de Diógenes.
Blue Lantern Corps
Descobri uma tal de Blue Lanterns Corps ( DC Comics ) e seus personagens. Esta Lanterna Azul é do que precisamos para combater o mal que assola o Cruzeiro. Certamente, eu nunca havia ouvido sequer a citação a este personagem, sabia do Lanterna Verde, mas azul, nem pensar. Se bem que, analogamente à trupe ficcional, precisaremos de muitos poderes e heróis para vencer os malditos que nos atacam e enganam muitos torcedores.
Síndrome de Diógenes
Outra acepção, e esta é mais perversa, teve aceitação de psicólogos em 1966. Chamaram de Síndrome de Diógenes, numa alusão ao Diógenes, o Sinopeus, considerando como um transtorno. Identifica pessoas que possuem um distúrbio comportamental típico. De forma igualmente perversa, colocam características que Diógenes via nas pessoas e dele próprio, como associadas à anomalia. Nenhuma frase deste texto tem qualquer relação com a tal síndrome. Portanto, nem tentem concluir que este texto teve sua produção sob efeito de algum distúrbio.
Lanterna Azul
Assim sendo, esta Lanterna Azul aqui é uma característica com destino a uma pessoa aparentemente arrogante, mas que não é. Uma pessoa que, com toda a certeza, não tem dificuldades na aceitação de opiniões. Como se não bastasse, uma pessoa que tem aversão à bagunça, que tenta fazer com que as coisas sejam transparentes.
Lanterna Azul Indignada
Em suma, prefiro a filosofia de Diógenes do que aderirmos ao desenho ficcional, fugiremos muito da nossa realidade dura, nua e cruel. Por outro lado, repilo, sobremaneira, qualquer alusão à síndrome comportamental moderna atribuída por psicólogos.
Palestra e Cruzeiro
Feitas as apresentações e desambiguações, estamos, finalmente, como Diógenes, o Sinopeus, com muito de seu caráter cínico e sem nenhuma hipocrisia.
Esperei terminar o Brasileiro, esperei interventores, e cansei vendo gestores fazendo o que eles achavam ser melhor para o Cruzeiro. Foi tudo em vão, os grupos de conselheiros (uns CINCO) que tomaram o Cruzeiro e querem ser donos do futebol, venceram. Como se não bastasse, estão tocando tudo do jeito que querem, como se o clube/time fosse propriedade deles.
É claro que aquilo que vai para a mídia mostra somente meias verdades, esconde Interesses e interessados no futuro.
Vou manter minhas associações ao Sócio do Futebol (duas categorias) e continuar na linha de procurar quem merece mais consideração para ter meu apoio. Reconheço que é insignificante o meu apoio ou não, mas, como disse, reservadamente, um certo conselheiro “italiano” – “… não consideramos torcedores de redes sociais …” – mas que nas redes sociais posa de democrata e amigão.
Diógenes
Assim como o filósofo-cínico, estou à procura de gente que possa dar felicidade aos cruzeirenses – entendida como autodomínio e liberdade. E, com toda a certeza, o ideal para a verdadeira realização do torcedor são as conquistas e não os discursos na mídia. Temos que combater os prazeres mundanos que vivemos nas redes sociais, o desejo/cobiça, a luxúria e outros “pecados”.
A virtude está longe de ser a práxis nas hostes barropretanas, e, se existir, somente ela levará o Cruzeiro de volta à sua trilha natural.
A bem da verdade, somos poucos “Diógenes” com uma Lanterna Azul, não estamos buscando mecenas que usam disso para tomar algo mais adiante.
Nossa paixão pelo Cruzeiro é eterna e não está à venda. Aqueles que vendem sua paixão não são cruzeirenses de verdade, o Cruzeiro não é uma gôndola no supermercado para os cruzeirenses.
Vejo que, cada vez mais, as predições que venho fazendo, vão se confirmando, o @Cruzeiro, surpreendentemente, caminha só, como escrevi em “Walk Alone Azul“.
Vamos caminhar juntos ?
Imagem: DC Comics
Nota do Autor
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