O que muitos viam como egoísmo, localizado e afetando uma minoria, agora virou egocentrismo epidêmico e sem nenhuma possibilidade de cura.

O que muitos viam como egoísmo, localizado e afetando uma minoria, agora virou egocentrismo epidêmico e sem nenhuma possibilidade de cura.
As transformações pelas quais o mundo passa estão deixando muitos preceitos essenciais, como a virtude e suas nuances, no lixo.
As pessoas normalmente não aceitam nenhuma mudança. É provável que seja o medo do desconhecido, ou a zona de conforto que é conveniente.
Em tempos de redes sociais qualquer um no planeta pode ser nosso vizinho. A intimidade entre algumas pessoas não obedece distância.
As redes sociais e as mudanças políticas no país deram vez e voz a uma espécie muito tóxica e cruel: o condutopata eleito.
As redes sociais elevaram a capacidade dos pobres de espírito praticarem suas maldades e crueldades como se fosse algum tipo de benevolência.
Compreender as ações humanas, depois da expansão das redes sociais, ficou impossível, nenhum filósofo antigo conseguiria tal proeza.
A metáfora de “pobre menina” serviria muito bem para reafirmar a posição de Cármen Lúcia diante de um ministro sem noção.
A enigmática e indecifrável alma dos homens sofre em tempos de redes sociais superficiais e dominadas por disseminadores do ódio.