Montesquieu
Charles-Louis de Secondat, Barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu, era O CARA, um Iluminatti, de verdade. O “cara”, certamente, não no sentido chulo que vemos hoje. Qualquer “pé rapado” faz um curso superior e sai pela mídia se auto nomeando “O CARA“.
Graças a ele, muitas constituições do mundo podem determinar regimes de governo, ordenamento de leis e regras, uma vez que seu livro “O Espirito das Leis” é um clássico da história mundial. Com toda a certeza, refiro-me a Montesquieu pois o mote deste texto é a separação de poderes e os absurdos inconstitucionais que vivenciamos.
Frases Lapidares
Atribui-se a Montesquieu frases sobre a política que considero lapidares. Algumas das que serviriam para o brasileiro pensar, reproduzo a seguir. Entretanto, pensar tornou-se algo dolorido para o brasileiro mediano. Nossa população é ágil nos dedinhos de um teclado, só quer saber do que pode dar certo e está deitada eternamente numa manjedoura.
Dez frases de Montesquieu A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos. As leis inúteis debilitam as necessárias. Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte. O que não for bom para a colmeia também não é bom para a abelha. Em qualquer magistratura, é indispensável compensar a grandeza do poder pela brevidade da duração. O pior governo é o que exerce a tirania em nome das leis e da justiça. As nações livres são altivas, as outras podem mais facilmente ser inúteis. A liberdade é um bem tão apreciado que queremos ser donos até da alheia. Nação é o povo com a consciência, a convicção do destino comum. A comunhão de interesses, que se estabeleceu nela, gera a convicção do destino comum e engendra entre os conacionais uma SOLIDARIEDADE insubstituível, uma lealdade no servir inviável fora da Nação. Até a virtude precisa de limites. Barão de Montesquieu
Quarto Poder
Montesquieu morreu sem ver a Revolução Francesa triunfar e mudar o mundo. Antes mesmo já imaginava que numa democracia os poderes deveriam ser divididos. Ele defendia a existência de dois poderes: Legislativo e Executivo, e considerava que o Judiciário não deveria ser um Poder. Embora fosse defensor da Monarquia Parlamentarista, O CARA diferenciou as formas de governo ( Aristocracia, Monarquia e Despotismo ). Como se não bastasse, separou as formas puras e impuras, colocando, no primeiro grupo a Monarquia, Aristocracia e Democracia. Em um segundo grupo a Tirania, Oligarquia e Demagogia.
Nesta confusão, após a Revolução Francesa, que não adotou a teoria defendida por Montesquieu, surgiram os aproveitadores e o “jeitinho”. Se bem que os brasileiros pensam que além da jabuticaba e cartórios, detêm a “patente” do “jeitinho”.
Nesse ínterim, uma teoria do Quarto Poder surgiu e para o mundo civilizado seria a representado pela Economia. O poder que comandaria as nações; influenciando os poderes tradicionalmente instituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) em qualquer regime, e assim tem sido desde então.
No Brasil, existe a práxis de inventar moda. Desde Vargas, com a explosão da radiofonia, o Quarto Poder foi assumido pela mídia. A economia ganhou papel de subterrâneo, a pedido das oligarquias, através desta mídia. Além disso, o Poder Judiciário está submetido à política de lawfare, que transforma a América Latina num quartinho de serviçais dos EUA.
Quinto Poder
As revoluções Francesa e Industrial, sem dúvida alguma, são marcos políticos e econômicos, e de Poder, para o mundo inteiro. Existe a presunção de que a Revolução Tecnológica, ainda em curso, seja motivadora de mudanças e deslocamento de algum tipo de poder. O principal canal seria a Internet, que tem dificuldades devido ao controle do Estado em algumas nações. O poder praticado pelos grandes grupos globais de comunicação e mídia sufocam uma pretensa democracia e liberdade na rede.
Sexto Poder
Assim sendo, temos, a princípio, os dois poderes imaginados na teoria de Montesquieu. As monarquias possuem três ou quatro poderes, dependo dos interesses feudais mantidos. Nas democracias guiadas temos o chamado quarto poder, escondido atrás das oligarquias da mídia. O quinto poder caracteriza-se pelo Sistema Econômico de cada nação, como também divide com a Internet (Redes Sociais) e sistemas religiosos a possibilidade de serem os outros poderes instituídos e ocultados. A princípio, atuam de maneira informal, mas com intervenções formais e influenciadoras. Assim sendo, atingem seus alvos preferidos: a grande massa de manobra de usuários de tecnologia e os fiéis seguidores de charlatães de púlpito.
Século XXI revive Montesquieu
A mídia no Brasil dividiu-se com o propósito de se adequar às novas tecnologias. Os velhos jornalistas tem pavor da tecnologia e Internet. Nesse ínterim, mantêm-se up to date através de jovens tecnólogos sem nenhum discernimento sócio-político que são muito ágeis em reproduzir “zilhões” de bytes sem critério e com pouca qualidade.
Por outro lado, os neófitos digitais, sem conteúdo ou guiados, buscam para si o “Quarto Poder” ao modo tupiniquim.
Os jornalistas, repórteres e assemelhados, publicam notícias, artigos, opiniões como se fosse relato de algum “fato“. Preocuparam-se em pegar um diploma da faculdade da esquina e esqueceram dos princípios básicos do bom e honesto jornalismo. Fazem manchetes opinativas e cheias de adjetivos como se fosse ilustração de fatos que envergonharia muito o Pulitzer.
Mídia e Redes Sociais
Assim sendo, apoio o dito por um filósofo de botequim: “… da mídia quero as notícias e fatos”.
Opinião de jornalista lerei, se achar que serve para alguma coisa, numa coluna de opinião, assinada.
A imprensa é tão poderosa no seu papel de construção de imagem que pode fazer um criminoso parecer que ele é a vítima e fazer a vítima parecer que ela é o criminoso. Esta é a imprensa, uma imprensa irresponsável. Se você não for cuidadoso, os jornais terão você odiando as pessoas que estão sendo oprimidas e amando as pessoas que estão fazendo a opressão. Malcolm X
Qual o regime em que se enquadra este tipo de poder?
Certamente não é o proposto pela Internet, onde o que deveria ser espaço privilegiado para debate e crescimento, com toda a certeza, tornou-se minifúndio autocrático demagógico.
Por exemplo, se faço uma crítica a uma matéria ou texto, pretensamente jornalístico, sou, inopinadamente, agredido, chamado de babaca, recalcado e outros adjetivos impublicáveis.
E ainda leio respostas do tipo: “Não te pedi para ler o texto !” ou gente imbecil fazendo beicinho para minha opinião sobre o que compartilham.
Por isso, estou na resistência e declaro: Fecha o pano ! Lacra ! Pega fogo, Cabaré !
P. S.
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- Texto revisado e atualizado em 21 de junho de 2018.
Imagem: Adaptação da original obtida na Internet
Nota do Autor
Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.
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Agradeço a compreensão de todos e compreendo os que acham que escrevo coisas difíceis de entender, é parte do “jogo”.