Curiosidades
Em primeiro lugar, sou curioso por natureza, desde criança. Esta curiosidade e a necessidade de experimentar e fazer as coisas de forma extrema é um risco. Eventualmente, deparamos, até pelos recursos à disposição, com coisas diferentes, Por exemplo, eletroeletrônicos, desde rádios e TVs a válvula, me levaram à informática e afins. Alguns denominam, acertadamente, que pessoas assim são hackers. Entretanto, quando temos problemas de saúde e nos falam de nomes esquisitos como mesentério e peritônio, o que fazer?
Algumas coisas me causam curiosidade mas não passam além da leitura. Coisas que tenho curiosidade e que nunca experimentei são, por exemplo, a biologia ou o corpo humano. Mas uma coisa nunca havia me chamado a atenção. Como teria sido a história evolutiva da descoberta de órgãos, das doenças associadas a um órgão e como se dá a evolução da medicina.
Evolução das doenças
Minha curiosidade com a medicina iniciou-se quando muito antes do diagnóstico como portador de astigmatismo. Sendo assim, no caso da visão, aceitei passivamente o tratamento, mas comecei a pesquisar de maneira exaustiva. Desse modo, eu resolvi a questão da renovação da carteira de motorista, e ampliou meu conhecimento. Contudo, a dúvida de como eu não tive diagnóstico na habilitação inicial era intrigante. Como poderia, cinco anos depois, uma anomalia tão grande estar presente.
Aceitei e fui embora com lentes corretivas uma vez que não tinha elementos para conversar com o oftalmologista. Algum tempo depois surgiu a possibilidade de cirurgia para correção de astigmatismo. Lá fui eu para exames preliminares e , surpreendentemente, uma descoberta, não tinha astigmatismo.
O diagnóstico foi como portador de Ceratocone, e que as técnicas e requisitos da cirurgia não se aplicavam àquele desvio. Deste modo, comecei as pesquisas e estudos, em vão. Certamente, hoje não tenho a certeza de quais desvios tenho na visão ( alguns sintomas não se encaixam).
Em suma, nem sei o que devo fazer, sublimei o assunto e deixou de ser prioridade. Contudo, serviu de experiência para que o mesentério não seja mais um problema insolúvel.
Mesentério
Atualmente, estou me preparando para uma cirurgia e tenho lido muita coisa sobre os pré requisitos, as condições e tudo que envolve o procedimento. Subitamente, me deparei com uma descoberta, e o mais curioso, como se define um novo órgão (talvez mesentério). É provável que eu conheça como se trabalham as possibilidades de deformação e as doenças associadas a este novo órgão.
Cientistas identificaram e reclassificaram, sem dúvida, um pedaço do organismo humano. Estudos apontam que uma classificação e definição de mais de 100 anos, deveria ter uma grande modificação. Estava estabelecido um nome: Mesentério.
Definiram como Mesentério uma dobra dupla do peritônio – como se chama o revestimento da cavidade abdominal. Ou seja, um pedaço do corpo humano que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar.
A partir de agora, temos um “novo” órgão que pode explicar muitas doenças do aparelho digestivo.
Fico imaginando que estarei submetido a uma cirurgia e nem tenho ideia se os que vão me operar concordam com esta nova classificação.
Enfim, na verdade, tem momentos que entendo a ignorância seletiva e global que algumas pessoas adotam.
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Nota do Autor
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