Entre sem bater - Mia Couto - Nação Pobre

Entre sem bater – Mia Couto – Nação Pobre

Entre sem Bater

Este é um texto da série “Entre sem bater” ( Uma leitura, acima de tudo, “obrigatória” ). A cada texto, uma frase, citação ou similar, que nos levem a refletir. É provável que muitas destas frases sejam do conhecimento dos leitores, mas deixaremos que cada um se aproprie delas. Entretanto, algumas frases e seus autores podem surpreender a maioria dos leitores. Mia Couto tem poucas frases famosas, mas sabe do que fala e escreve, especialmente sobre uma “Nação Pobre“.

Cada publicação terá reprodução, resumidamente, nas redes sociais Pinterest, Facebook, Twitter, Tumblr e, eventualmente, em outras isoladamente.

As frases com publicação aqui têm as mais diversas origens. Com toda a certeza, algumas delas estarão com autoria errada e sem autor com definição. Assim sendo, contamos com a colaboração de todos de boa vontade, para indicar as correções.

Na maioria dos casos, são frases provocativas e que, surpreendentemente, nos dizem muito em nosso cotidiano. Quando for uma palavra somente, traremos sua definição. Em caso de termos ou expressões peculiares, oferecemos uma versão particular. Os comentários em todas as redes sociais podem ter suas respostas em cada rede e/ou com reprodução neste Blog.

Mia Couto

Mia Couto pode não ter grande projeção como escritor da língua portuguesa, entretanto, cunhou frases que valem muito além dos lusófonos. Ao falar de uma nação pobre, o moçambicano tem a exata dimensão daquilo que está dizendo.

António Emílio Leite Couto , mais conhecido por Mia Couto (nascido em 5 de julho de 1955), é um escritor moçambicano. Ganhou o Prémio Camões em 2013, o mais importante prémio literário da língua portuguesa, e o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 2014. Mia Couto nasceu na cidade da Beira, a terceira maior cidade de Moçambique, onde também recebeu sua educação formal. Ele é filho de imigrantes portugueses que se mudaram para a colônia na África, na década de 1950.

Fonte: Wikipedia (Inglês)

Nação Pobre

É provável que ao escrever sobre a desgraça que se abate por sobre uma nação pobre, estivesse olhando para Moçambique. Mas ao dizer que produzir poucos ricos ao invés de riqueza para muitos, certamente aponta para muitos países.

Desse modo, a frase é aplicável ao Brasil onde poucos, principalmente políticos e donos de igreja, amealham riqueza com a desgraça de muitos. O caso das joias que entraram no Brasil a título de presente para um governante, deve ser somente uma ponta do iceberg.

Inquestionavelmente, por vários indicadores, o Brasil está no topo dos países onde a desigualdade social é mais grave. Como se não bastasse a produção de ricos pela política e pela religião, os empresários ficam cada vez mais ricos pela exploração. Áreas como a financeira (bancos) ou rentistas em geral, ficam ricos, às custas da exploração do trabalho alheio.

Brasil pobre

Um povo deve saber a diferença entre fazer parte de uma nação pobre e uma nação rica. Desse modo, saberá identificar quem fica com as riquezas da nação.

O Brasil, por exemplo, tem casos absurdos de enriquecimento de pessoas ou grupos de pessoas, sem que sofram uma investigação ou punição.

Como diria, certamente, Tim Maia, “… este país não pode dar certo…” é uma desgraça atrás da outra, impunemente. .

 

Imagem: Entre sem bater – Mia Couto – Nação Pobre

Nota do Autor

Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.

  • Sugestões, indicações de erro e outros, uma vez que tenham o propósito de melhorar o conteúdo, são importantes. Basta colocar enviar  comentários via e-mail para pyxis at gmail.com. Na página do Facebook, em associação a este Blog, ou perfil do Twitter.
  • Alguns textos sofreram revisão, outros apresentam erros (inclusive ortográficos) e que sofrerão correção à medida que tornam-se erros graves (inclusive históricos).
  • Algumas passagens e citações podem parecer estranhas mas fazem parte ou referem-se a textos ainda inéditos.

Agradeço a todos e compreendo os que acham que escrevo coisas difíceis de entender, é parte do “jogo”.

Deixe um comentário