Karatê Kid – A Hora da Verdade
O ano era 1984, meu primeiro filho estava prestes a nascer, e a sensação cinematográfica respondia pelo título de “The Karatê Kid” (Karatê Kid – A Hora da Verdade, No Brasil). Uma trilogia legal, ou melhor, um passatempo interessante que tinha algumas passagens filosóficas mas que não foram entendidas pela patuleia. Não sou fã de filmes que se transformam em séries e nem vice-versa, e fiquei surpreso quando mais recentemente (2018) vi o anúncio de Cobra Kay, em série de streaming.
Cobra Kay é o exemplo de que filme não deve servir para virar uma série. Se a trilogia Karatê Kid foi legal e passava uma mensagem interessante, a série Cobra Kay é confusa, roteiro ruim e personagens estereotipados ao extremo.
Cobra Kay – Decepcionante
Pronto, quem leu o começo deste texto já deve ter ficado decepcionado. Seja porque viram a série e gostaram ou porque não viram e eu “contei o final”.
Por outro lado, posso ter instigado alguns a ver a série, até para “provar” que eu estou errado.
Com toda a certeza, não faço spoiler (não contei o final) e raramente emito minha opinião sobre filmes e séries que não gosto. Como tenho feito em vários textos , por exemplo com a Série 3%, mesmo que eu não goste de alguns episódios ou de uma temporada inteira, tento aproveitar ao máximo e ter uma opinião equilibrada.
Contudo, nem sempre ter opinião equilibrada significa que a intenção é agradar A ou B. Adoto alguns parâmetros para escrever, um deles é que a série tenha ao menos 50% de coisas aproveitáveis.
No caso de Cobra Jay, foi simplesmente decepcionante, os estereótipos das pessoas, personagens e situações é tão surreal que Black Mirror fica parecendo documentário.
Cobra Kay – Final
Como se não bastasse, pensei que a terceira temporada seria um final para toda a história, surpreendentemente, o capítulo final indica que termos mais, precisa?
Um conhecido me perguntou se eu não iria escrever sobre Cobra Kay, eu disse que não estava pensando em fazer isto pois não tinha gostado de quase nada. Ele me desafiou dizendo que eu não escrevia pois não sabia apreciar o bom gosto alheio ( o dele, por exemplo ). Resolvi escrever depois que vi alguns comentários de pensamentos superficiais elogiando a produção, o enredo e o roteiro.
Continuo preferindo Karatê Kid e o sábio Kesuke Miyagi, do mesmo modo que entendo ser perda de tempo ver qualquer “novo” episódio ou nova temporada de Cobra Kay. E os mesmos atores mais de trinta anos depois talvez não tenha sido uma solução agradável, pelo menos daquilo que imaginei na série.
Definitivamente, vou resistir e continuar escrevendo sobre algumas (poucas!) séries e filmes que absolutamente nada acrescentam; mas não abusem nos “desafios”.
Imagem: Reprodução O São Gonçalo
Nota do Autor
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