VANT - Construyenpais

VANT – Veículo Aéreo Não-Tripulado (drones)

VANT

Nem bem virou moda, já existem pilotos sendo treinados para conduzirem drones e suspeitas sobre uso até criminoso. Na realidade não é drone, é um VANT (Veículo Aéreo Não-Tripulado). Pelos seus movimentos rápidos e zumbido ganhou apelido de drone, algo como um “zangão” arisco.

Xing-Ling

A coisa ficou popular e existem até drones xing-ling, que vão te fazer passar muita raiva pois é impossível conseguir estabilidade com aqueles motores pequenos. Fazem pouco barulho, esquentam muito e consomem uma bateria a cada 3 minutos de tentativas. Estão disponíveis em qualquer “feirinha do Paraguai” ou através de sites igualmente xing-ling.

AVISO: Não comprem !

Histórias do VANT

Segundo a lenda, drones (VANT) surgiram no século passado e somente começaram a ganhar os ares por volta de 1980, para fins militares. Certamente evoluíram muito e em países como a China, existe até escola de pilotos de drone.

A mídia coloca glamour em algumas coisas de maneira inexplicável. Estou preocupado com questões de segurança e fico imaginando um troço destes acabando a bateria e caindo num quarteirão fechado de uma rua. Ou pior, num quarteirão só de pedestres, como a Rua Carijós (em Belo Horizonte), às 18h. É provável que não vai aparecer o responsável pois a maioria não vai ter identificação.

Aeromodelos são autônomos e controlados por humanos, os acidentes são muito comuns, com os drones podem ser muito maiores.

Se considerarmos a conceituação de veículos aéreos não tripulados, podemos dizer que no século XIX, como os balões, eles já existiam. Balões, analogamente às máquinas modernas conhecidas como drones, movimentam-se nos três eixos, e não precisam de humanos dentro.

Certamente, alguns aviões de passageiros poderiam voar sozinhos, mas seria difícil encontrar passageiros que topassem entrar numa grande aeronave sem piloto.

Guerra

Drones surgiram para alguma finalidade específica de destruir alguma coisa. São máquinas de guerra que a maioria das pessoas começa a fazer uso civil.

Entretanto, como diria o Capitão Nascimento (da trilogia Tropa de Elite):

Vai dar merda !

Outro dia, estava num evento aberto e vi um helicóptero, achei esquisito. Dois minutos depois todo mundo percebeu que era um drone fantasiado de aeronave.

Estes CLPs(*) costumam ser mais sensíveis do que as mãos que os supervisionam. Um simples erro ou um byte a menos na memória pode provocar uma guerra atômica. E tem gente que diz que não podemos fazer este tipo de alerta. Com toda a certeza, seremos os negativistas ou pessimistas. Em outras palavras, não pode falar nenhuma hipótese plausível ou defender a possibilidade de um acidente, pois seremos os “do contra”.

Futuro

Na Europa, países como a Inglaterra e Holanda, treinam águias para capturarem drones e os conduzirem “aos costumes”. Acredito que tem certa razão quem se preocupa com a segurança das pessoas. Afinal, as águias são mais confiáveis e não querem nem saber de drones no espaço delas.

Já começaram as competições esportivas de corrida com drone. O espectador mal vê o pequeno objeto voador, mas até a TV transmite.

Se bem que, se liberarem para drones voarem comercialmente, a mídia vai achar engraçadinho. Entrega de pizzas, transporte de passageiros e outras traquitanas com drones serão a nova onda dos próximos anos.

Sem controle e com a sociedade que temos, melhor não !

 

(*) Controladores Lógicos Programáveis

 

 

Imagem: Reprodução Construyenpais

Nota do Autor

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