Humor e Raiva - Barão de Itararé

Raiva – Um nobre sentimento

Prolegômenos

Oficialmente, este blog teve a publicação de seu primeiro texto em 4 de fevereiro de 2016. Assim sendo, fica esquisito ver textos com datas anteriores até mesmo ao registro do domínio. Por isso, em cada texto que ou referência, como este sobre a raiva, terá sua publicação numa data fora de contexto.

Enfim, os textos com data de publicação em janeiro de 2016 são explicações, para não ser repetitivo em textos posteriores. Atenção especial ao excerto “Aviso Legal – Disclaimer – Renúncia“, que serve para todos os textos do Blog.

Sentimentos

São vários os sentimentos que temos diante de situações inusitadas. Costumo dizer que não gosto de surpresas. Portanto, é um sinal de que posso ficar com raiva ao ter surpresas com algo para o qual não tive preparação prévia. Raramente, com coisas boas ou ruins, as pessoas normais não gostam de surpresas.

A raiva é um sentimento que as pessoas não suportam nos outros. Certamente, as pessoas não aceitam porque revela que fizeram algo que outrem não gostou.

A raiva tem sua origem a partir de algo que não gostamos, é um efeito que a maioria das pessoas não gosta. Mas se é assim, por que as pessoas provocam raiva nos outros? Talvez seja de propósito ou talvez seja pela imbecilidade e estupidez que se tornaram naturais para a maioria dos incompetentes.

Se existe uma coisa simples que me deixa com muita raiva é, por exemplo, quando alguém diz: “calma”. Especialmente se eu não demonstrei nenhum nervosismo, concluo que é puro preconceito. Pedir calma é, certamente, uma espécie de salvo conduto para quando alguém sabe que vai desagradar outra pessoa com atos, omissões e palavras. Passei por isso durante muito tempo em que estava necessitando de ajuda e bastava alguém fazer uma ação necessária. Mas tinha que pedir calma antes de fazer a ação ou fazê-la quando queria, hipocrisia pouca é bobagem.

Raiva

A princípio, e no meio e fim também, não gosto de usar a palavra ódio. Uma palavra, como outras, que sofre com a banalização, e que traz uma carga bélica enorme. Explodir de raiva, não é o problema, duro mesmo é ver um monte de gente falando a palavra ódio, e se dizendo cristão.

Em outras palavras, tenho muita raiva desses hipócritas que ficam balançando uma Bíblia, que pegam dinheiro de quem não tem onde cair morto. Não tenho ódio, tenho raiva e, não obstante, fico com mais raiva ainda quando dizem que eu sou muito nervoso. Ou sugerem, como já mencionei, de forma sub-reptícia que eu fique calmo.

Em suma, não fico calmo com quem é canalha e hipócrita que aponta dedinho sujo na direção dos outros.

Nestes casos, especialmente para papa-hóstias e neopentecostais, tenho um versículo lapidar.

Mateus 7:5 - Bíblia

Mateus 7:5 – Bíblia

 

Raiva x Ódio

São muitos os sinônimos que podem atenuar o significado da raiva. Não gosto da maioria deles pois parecem, e realmente são, pura hipocrisia. Adicionalmente, dizem (estes coaches e mestres da autoajuda) que a raiva é ruim. Eu digo que guardar a raiva é muito pior para qualquer ser humano normal. Dissimular as reações pode ser uma boa coisa apenas para quem agride as pessoas e espera pela outra face. Guardar sentimentos como este, só servem para piorar o comportamento do ser humano.

Por outro lado, sou daqueles que não confundem a raiva com ódio. A palavra e um sentimento pouco nobre como o ódio tem se sobreposto insanamente à raiva de muita gente.

Enfim, parece que entendo muito bem porque estas redes sociais estão virando lixo da nossa sociedade. É só manifestar alguma raiva ou discordância que, sem dúvida, aparecem portadores de carapuças para apontar seus dedinhos sujos. Para quem não entendeu a imagem que ilustra este texto é autoexplicável. Contudo, mais adiante, quando abordarei o meu humor refinado , desenharei como isto se contrapõe à raiva.

Faça um bem para sua saúde, não guarde raiva e não seja hipócrita, é bem melhor. E, como se não bastasse, eu garanto que não tem nada a ver com ódio tão disseminado em redes sociais.

 

AVISO LEGAL – DISCLAIMER – RENÚNCIA

Os textos com publicação anterior à data da inauguração deste blog pessoal, são autobiográficos ou do tipo ” conteúdo de base estrutural “. Alguns são remanejados de datas posteriores para abrir espaço para outros temas.

Todos os textos são, da mesma forma, uma reflexão sobre tudo e sobre todos, especialmente sobre as avaliações que os outros fazem da gente, em redes sociais, sem saberem do que estão falando. Sob nenhuma hipótese ou condição, nenhum texto tem ligação com atividades profissionais, empresas e organizações para as quais eu tenha trabalhado ou atuei sob contrato. Qualquer tentativa de relacionamento das minhas opiniões com trabalhos profissionais é mera ilação.

Não deixem que crianças leiam, a menos que sejam crianças inteligentes e que os pais as deixem pensar.

São expressamente proibidos para menores de 16 anos, em especial aqueles que não sabem ler, escrever e interpretar.

 

Imagem: Reprodução “Pensador.Com

Nota do Autor

Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.

  • Os textos de “Entre sem bater” são opinativos/informativos, inquestionavelmente com o objetivo de estimular a reflexão e o debate.
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