Dizem que do jornalista não queremos opinião. De fato, queremos de todos jornalistas e apresentadores, a imparcialidade e o relato do fato.

Dizem que do jornalista não queremos opinião. De fato, queremos de todos jornalistas e apresentadores, a imparcialidade e o relato do fato.
As malditas redes sociais colocaram a fé de neófitos e ignorantes acima de argumentos, de qualquer natureza. E parece que não tem volta.
Todos podemos ter teorias, entretanto, não devemos insistir numa teoria única somente para dizermos: “eu avisei” ou “eu tenho razão.”
É muito difícil uma pessoa mentir como se estivesse fazendo uma poesia. Entretanto, só poetas podem mentir e nos deixar inebriados.
Alguns antropólogos tentam estudar o homem moderno, que era um idiota da aldeia, e transformou-se num pensador das redes sociais.
No mundo Moderno as narrativas superam, em velocidade, qualquer análise. E nem adianta argumentar ou tentar debater. Perdemos !
É impressionante como os jornais, em sua versão moderna e tecnológica, ainda se prestam a papéis deploráveis, assim como o rádio e a TV.
Vivemos num mundo em que as pessoas exigem respostas rápidas. A ideofobia é a maior arma da tirania odiosa das redes sociais.
Pode parecer alguma espécie de pessimismo, mas a nossa vida é sem retorno, não tem volta, e o poeta está certo, mais uma vez.
As histórias (stories), um dia, significam o mesmo que narrativas. As redes sociais e mensagens de 280 caracteres destruíram esta ideia.
Um dos grandes males da atualidade é que a discussão filosófica mundo-linguagem-sujeito perdeu-se no tempo, com as redes sociais.
A poetisa foi de uma precisão lapidar. Sempre nos imaginamos um pouco mais, e sempre seremos um pouco menos, até o sepulcro.
As redes sociais abriram espaço para o idiota da aldeia, para o golpista e promoveu a “profissão” o parlapatão e suas traquinagens.
As tecnologias da moda são puro resplendor. Muitas luzes, a maioria sem nenhum brilho ou sem nenhuma luz, mesmo que pequena. Tudo ilusão.
Muitas pessoas se omitem em polêmicas e com injustiças. Desse modo, assumem o lado do opressor de maneira pusilânime e servil.
O processo de dissimulação que vivemos no Brasil ganhou contornos trágicos. E entrou em nossas casas sem a mínima cerimônia. Perdemos !
Acreditar na inteligência das pessoas é quase uma profissão de fé, em tempos obscuros e de redes sociais superficiais e repletas de néscios.