Eleições 2018
Em primeiro lugar, ja escrevi que o mundo acabou em 2012, segundo calendário Maia, e poucos acreditam. Escrevi em “Singularidade, Alienígenas e Minhocas” e em muitos outros textos coisas difíceis de entender. As pessoas fazem troça, portanto, é pura confusão, como dizia Miyamoto. Assim sendo, vou escrever sobre as coisas mundanas como as eleições 2018 e ver se o pessoal ímpio se enxerga.
Vamos combinar uma coisa, este Gre-Nal na qual se transformaram as eleições 2018 vai mostrar que o fundo do poço tá longe. Desde que as oligarquias determinaram que a Dilma não teria um segundo mandato, isto tudo está acabando com o país. Vou generalizar, afinal, se a maioria que habita as redes sociais, se acha expert em votar, eu posso tudo. Me dou ao direito de cometer a falácia da “Generalização Apressada“, este povo não vai entender mesmo.
Voto Facultativo
Após observar o desenrolar dos fatos e comportamento da mídia e redes sociais sobre as eleições 2018, perdi as esperanças.
É facultativo o voto para os analfabetos, maiores de 70 anos e, da mesma forma, para os maiores de 16 e menores de 18 anos. Quando estas pessoas não se interessam nem em comparecer às urnas para exercer seu direito, tenho a certeza de que está tudo errado. Defender anular voto, dizer que vai justificar e outras sandices é típico de gente covarde e analfabeto político.
Estudo, ocasionalmente, sobre eleições e processos eleitorais, logo depois que votei pela primeira vez. Vendo o baixíssimo Interesse de menores de 18 anos nas eleições, tenho a certeza, os pais não tiveram habilidade para educar seus filhos para o mundo real.
Pós Golpe
Precipuamente, não acredito que os mecanismos restritivos são positivos. Na realidade, não foram tão restritivos assim, foram decretados pelo TSE et caterva, e foram permissivos para quem tem dinheiro. Após o golpe e as far(s/r)as da tal política de “financiamento de campanha”, desisti de tudo. Estão colocando mais dinheiro público, abrindo espaços para jeitinhos e maracutaias.
Não apoio como está sendo conduzida a eleição 2018 pela mídia, com as orientações do TSE e Judiciário “eleitoral”. Operadores do direito acham que sabem e podem legislar sobre a Internet. Teve ministro do STF que arrotou merda pelas ventas ao falar em anular eleição por causa de arroubos virtuais. Sabe de nada o otário, e quem defende este rábula, e se põe a falar sobre como funciona a Internet em redes sociais não passa de teleguiado.
Inegavelmente, é um horror ver gente falando da máquina de votar, uma vez que é utilizada desde a segunda metade da década e 1990 e está caduca.
Não aplaudo a Globo ter feito, através de seus fantoches do JN, o que fizeram com Bolsonaro. Fizeram pior com o Ciro e os eleitores de A e B não mudaram de opinião. Além disso, eleitores de outros candidatos prosseguem na saga de ganhar adeptos via redes sociais, pagos ou não.
Debates e alanques, virtuais, midiáticos e reais, nas campanhas majoritárias, estão reproduzindo mais do mesmo.
Bolsominions
Abro um espaço neste post para falar dos bolsominions, que são um capítulo à parte nestas eleições de 2018. Federalizamos a estupidez coletiva. Num debate com um bolsominion é impossível mostrar que o “malvado favorito” deles é um ignorante. Tenho dito, há algum tempo, para não se preocupar com o cara. Até a Globo vai dar um jeito nele… ( não dará jeito é nos bolsominions ! ) …
Num debate inbox, mostrei algumas “verdades” e pedi ao bolsominion para acordar, ele escreveu vou dormir.
Bolsominions são a prova de que o mundo acabou em 2012 e tivemos 2016 e teremos 2018 como prenúncio das trevas ….. vai vendo !
Ideias
Em suma, o debate das ideias, por pessoas e não por robots e chatbots é que faz crescer todas as pessoas. Por mais díspares ou, aparentemente estúpidas, que sejam as propostas e opiniões. Diz o provérbio que “O mediocre discute pessoas, o comum discute fatos/coisas e o sábio discute ideias”.
Não importa o que eu faça, vou me preocupar em estar perto de pessoas que
sabem muito mais do que eu.
O que te faz crescer são as pessoas.
Tabata Amaral
Como se não bastasse, nestas eleições 2018 estão discutindo, exclusivamente, sobre as pessoas, o que é completamente equivocado. Absolutamente, não existe nada de “novo”, e pior, muita coisa apresentada como nova é farsa. Este pessoal que mudou o nome de seu partido políticos, representam o escárnio da classe política para com o brasileiro.
As eleições dos legislativos são mais importantes do que dos Executivos. Nas eleições 2018, as campanhas dos proporcionais foram reduzidas como forma de manipulação e manutenção da democracia guiada. A proposta de manutenção do status quo é clara, mas completamente opaca para a massa ignara. E fica pior quando vejo pessoas minimamente esclarecidas entrando num “debate” diversionista e estéril sobre candidatos do Executivo.
Enquanto isto, na “Sala de Justiça” ou na “Caverna do Dragão”, como queiram, tudo continua como dantes.
Enfim, as eleições 2018 é mais do mesmo, destarte, nem vou esperar a campanha “esquentar”.
Imagem: Reprodução Internet
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