Identificar um criminoso pode ser muito difícil, especialmente se grande parcela da população tem o desejo de ser como o meliante.

Identificar um criminoso pode ser muito difícil, especialmente se grande parcela da população tem o desejo de ser como o meliante.
Com efeito, não importa a classe social, o gênero ou raça, o desperdício é uma espécie de esporte nacional, menos para os famélicos.
Após nove anos de uma tragédia anunciada, temos muito desalento e desesperança para muitos que não mais acreditam em Justiça ou punição.
O povo gaúcho está vivendo um tempo de coisas ruins. Entretanto, reconhecê-las é necessário, até para poder fugir de falácias e paralogismos.
A humanidade está escolhendo caminhos estranhos. Quando o ambientalismo torna-se pauta da mídia, como se fosse bricolagem, é porque perdemos.
A humanidade apresenta espasmos de civilidade e racionalidade. Milhões de mortes, muitas vezes, não sensibilizam nem pessoas próximas.
Coisas básicas determinam todo o resto para a humanidade. A água e o saneamento são fundamentais para qualquer ser humano viver em paz.
As vítimas do crime da Samarco (apud Vale e BHP) sofrem com o decálogo da impunidade e as rasteiras do poder público.
Os provérbios indígenas sobre a natureza, é tudo que os civilizados precisam saber sobre o meio ambiente e a vida nestes planeta.
A cada aniversário do crime ambiental, a resistência humana das vítimas e atingidos vai se esvaindo. Um crime sobre outro crime brutal.
A tragédia de Mariana não foi acidente. Foi crime contra a vida humana e ambiental, planejado e urdido pela ganância de muitos.