A ideia de que as pessoas comuns não possuem nada de diferente é equivocada e um estereótipo que se intensificou com as redes sociais.

A ideia de que as pessoas comuns não possuem nada de diferente é equivocada e um estereótipo que se intensificou com as redes sociais.
A maioria das pessoas quando se deparam com expressões como espírito infecundo têm muita dificuldade de parar e pensar, Só querem reagir.
Assim como a verdade é a luz, as mentiras, sombras e as trevas são os monstros que temos que conviver na sociedade digital sem rumo.
O mundo está confuso e a recomendação de Leibniz para que calculemos e conversemos não é bem aceita na atualidade.
As pessoas não entendem ou não querem entender e nem enxergar. A desculpa se consolida na metáfora de viver com os olhos fechados.
Um jardim sem a possibilidade de florescer é um microcosmo onde a aridez de ideias e pensamentos domina o jardineiro.
Seres humanos deveriam arrumar outras atitudes para substituir a covardia que faz com que ele se esconda atrás de tudo e de qualquer coisa.
O discurso sobre secularismo não existe no Brasil e talvez no mundo. Dizem que deve evoluir, mas no Brasil, retrocede e é uma negação.
Todos podemos ter teorias, entretanto, não devemos insistir numa teoria única somente para dizermos: “eu avisei” ou “eu tenho razão.”
A imortalidade não precisa, obrigatoriamente, se contrapor à capacidade de reprodução das coisas boas. Mas os seres humanos não querem isso.
A humanidade caminha a passos largos para uma espécie de cegueira coletiva. Parece que o conhecimento não é suficiente para iluminar mentes.
Com toda a certeza, ser uma alma livre exige muito mais do que vontade. As atitudes, inclusive das pessoas próximas, determinam se é livre.
Como um haicai sobre três coisas que devemos aprender: ler, pensar, reler. Um hábito que nem viralizou e precisa de um resgate urgente.
A arte de educar é uma maravilha da humanidade. Entretanto, educar para a paz e racionalidade parece ser impossível nestes tempos obscuros.
Efetivamente, a dificuldade de exercer a liberdade de pensamento coloca muitos humanos à mercê de um império mental cruel.
Medições de níveis de inteligência evoluíram com o passar dos séculos. Entretanto, não existe medida mais efetiva do que a subjetividade.
Quem não pensa sempre estará refém de alguém que pensa. Por isso, a escravidão política relaciona-se com a preguiça mental.
Em tempos de redes sociais qualquer um no planeta pode ser nosso vizinho. A intimidade entre algumas pessoas não obedece distância.
Muitas vezes, a reflexão silenciosa de uma pessoa é a base fundamental para a evolução de grupos de pessoas e pensamentos modernos.
É fato que a informação diferencia-se da verdade pelos interesses econômicos, e por aqueles que têm ou desejam ter o poder.
Vivenciamos um século inteiro em que o ego prosperou e estamos no meio de um tsunami conservador no planeta.
O cartunista Angeli foi modesto ao definir a função do cartunista. Precisamos de mais “skrotinhos”, “bobes cuspes” e “meia oitos”.
O mundo atual não permite às pessoas compreender as coisas como elas são. Julgamentos e suposições chegam bem antes.
A maioria das pessoas tem dificuldades em aceitar opiniões divergentes, aceitar uma metamorfose ambulante é para poucos iluminados.
A vida moderna empurra as pessoas para coisas curtas, e pouco claras. O mais longo é, sem dúvida, mais aconselhável e correto.
As monstruosidades dos fascistas provocam sintomas mórbidos que as pessoas se acostumam de maneira perigosa e perversa.
Ficar irritado com a preguiça mental das pessoas é somente uma manifestação de que acreditamos que qualquer ser humano é capaz de pensar.
Não vivemos uma aparente relutância em aprender com os erros dos outros. Vivemos numa preguiça mental que afeta a todos.
O planeta mudou; o desvio de personalidade tem se intensificado, notícias falsas nas redes sociais são apenas um exemplo.
É necessário ao ser humano entender o livre pensar, que traz a liberdade e a possibilidade de debate e crescimento.