Entre Sem Bater - Anonymous - Sua Escolha

Entre Sem Bater – Anonymous – Sua Escolha

Entre sem Bater

Este é um texto da série “Entre sem bater” ( Uma leitura, acima de tudo, “obrigatória”). A cada texto, uma frase, citação ou similar, que nos levem a refletir. É provável que muitas destas frases sejam do conhecimento de muitos, mas deixaremos que cada um se aproprie delas. Entretanto, algumas frases e seus autores podem surpreender a maioria dos leitores. A maioria das frases que têm sua atribuição ao personagem Anonymous podem ser aforismos ou até mesmo uma paráfrase de alguém. Quando qualquer pessoa faz uma “Escolha” ela deve ser responsável por todos os efeitos.

Cada publicação terá reprodução, resumidamente, nas redes sociais Pinterest, Facebook, Twitter, Tumblr e, eventualmente, em outras isoladamente.

As frases com publicação aqui têm as mais diversas origens. Com toda a certeza, algumas delas estarão com autoria errada e sem autor com definição. Assim sendo, contamos com a colaboração de todos de boa vontade, para indicar as correções.

Na maioria dos casos, são frases provocativas e que, surpreendentemente, nos dizem muito em nosso cotidiano. Quando for uma palavra somente, traremos sua definição. Por isso, em caso de termos ou expressões peculiares, oferecemos uma versão particular. Os comentários em todas as redes sociais podem ter suas respostas em cada rede e/ou com reprodução neste Blog.

Anonymous

Este é o nome do perfil (Anonymous) que usarei na trilha “Entre sem bater” para atribuir a autoria de algumas frases-chave de cada texto. O principal motivo é não identificarmos a origem, autoria ou primeira referência de cada pensamento. É, também, uma forma de reconhecer o valor dessas citações, que não fazem parte da lista de hoaxes, fake news(*) e mentiras.

Excepcionalmente, este perfil terá utilização para muitas frases e, a princípio, representará um personagem, conforme cada acepção.

Acepção 1 – Anonymous (anônimo em português ) é a forma adjetiva de anonimato derivada da palavra grega anonymia, ou “sem nome”. Geralmente se refere ao estado da identidade pessoal de um indivíduo, ou informações de identificação pessoal, não públicos.

Acepção 2 – Anonymous é um movimento ativista internacional descentralizado e coletivo. É um movimento hacktivista conhecido principalmente por seus vários ataques cibernéticos contra instituições governamentais e corporações empresariais/sociais. Teve origem em 2003 ao representar o conceito de muitos usuários de comunidades na Internet. Os membros anônimos ( conhecidos como anons ) às vezes se apresentam com máscaras de Guy Fawkes, como na história em quadrinhos. Alguns anons também optam por mascarar suas vozes por meio de trocadores de voz ou programas de conversão de texto em fala.

Fonte: Wikipedia (inglês).

Sua Escolha

A cada escolha que fazemos, desde qual peça de roupa usar quando acordamos, temos que ser responsáveis pelos atos e omissões. Muitos, especialmente aqueles que seguem dogmas e crenças religiosas, atribuem como culpa quando as escolhas dão errado. Entretanto, existe uma responsabilidade objetiva e, surpreendentemente, ela é unicamente de uma só pessoa: você!

Um filósofo anônimo disse:

A culpa da escolha de cada um, para:

o espírita é do obsessor;

o cristão católico é do demônio;

o umbandista é do trabalho feito;

o cristão evangélico é do inimigo;

o ateu é do caos do universo;

o materialista é sempre do outro;

o espiritualista é dos astros; e

para o sábio é que "há uma grande chance da culpa das coisas erradas que acontecem 
com você ser somente sua; das suas escolhas, dos seus pecados e quando a conta chegar, 
assuma a responsabilidade..."

Liberdade de Escolha

Em um mundo repleto de escolhas, cada pessoa enfrenta diariamente o desafio de decidir entre diferentes caminhos e suas próprias consequências. Essas escolhas são intrínsecas à natureza humana e, a princípio, refletem não apenas nossos desejos e valores. Em muitos casos deveriam, com toda a certeza, alinhar-se às nossas responsabilidades para com nossas ações.

A liberdade de escolha, quando existe realmente, é um poderoso privilégio, concedendo-nos o controle sobre nossas vidas. Desta forma, é possível moldar, mesmo que parcialmente, nosso destino de acordo com nossas vontades.

No entanto, com esse poder deveria surgir a responsabilidade, que, sem dúvida, não tem nada a ver com a culpa dos religiosos(1). Cada decisão que tomamos tem o potencial de afetar não apenas a nós mesmos, mas também aqueles ao nosso redor. Assim, ao fazer uma escolha, também assumimos a responsabilidade por suas consequências.

Surpreendentemente, nem todas as pessoas estão dispostas a aceitar qualquer responsabilidade, e alguns ainda a transferem. Quando as coisas dão errado, é comum que algumas pessoas recorram à prática de passar a culpa para os outros. Outrossim, seria mais honesto e menos hipócrita, assumir as consequências das escolhas e ações decorrentes.

Certamente, isso ocorre por uma variedade de razões:

  • medo de enfrentar as consequências;
  • orgulho ferido;
  • falta de caráter;
  • hipocrisia; e
  • necessidade de preservar uma imagem de si mesmos como infalíveis.

Escolha Errada

É provável que a nossa sociedade digital esteja agindo para tornar normal a transferência ou pulverização das responsabilidades a cada escolha errada(2). Essa tendência de transferir a culpa pode ser especialmente evidente quando as pessoas se sentem pressionadas ou sob estresse. Em momentos de crise, é mais fácil culpar os outros do que encarar nossos próprios erros. Contudo, essa atitude só perpetua o ciclo de negação e irresponsabilidade, impedindo-nos de aprender com nossos erros e crescer como indivíduos.

Além disso, há situações em que as pessoas podem sentir que não têm escolha a não ser seguir um determinado curso de ação. Isso ocorre por obrigações sociais, pressões externas, ou mesmo coerção direta. Nessas circunstâncias, é tentador atribuir a responsabilidade por nossas ações àqueles que nos influenciaram a fazer esta ou aquela escolha.

Entretanto, devemos reconhecer que mesmo em situações limítrofes para as nossas escolhas, ainda somos os únicos responsáveis.. Mesmo sob pressão, em muitos casos, ainda temos a capacidade de tomar decisões conscientes e éticas. Desse modo, ao transferir a culpa para os outros, estamos apenas nos enganando ou prejudicando alguém que não teve escolha.

Aprendizagem

Assim sendo, a verdadeira medida de nossa integridade não está em evitar o erro a todo custo, mas reconhecer nossos erros e aprender com eles. É, sem dúvida, por assumir nossas responsabilidades e escolhas que podemos crescer e nos tornar melhores versões de nós mesmos. Em outras palavras, a responsabilidade por nossas ações nos liberta do fardo da culpa e ganhamos reconhecimento ético e moral.

Enfim, se cada um de nós fizer uma escolha consciente e assumirmos as consequências, podemos cobrar o mesmo dos outros. Desta forma, devemos resistir à tentação de transferir a culpa para os outros. Devemos, em vez disso, ter dignidade(3) para enfrentar nossos erros de frente.

Em síntese, devemos prestar atenção a cada escolha que fazemos, e parar de apontar dedinhos sujos para os outros.

 

 Amanhã tem mais …

P. S.

(*) No mundo digital e, sobretudo, nas redes sociais ficou muito fácil mentir, disseminar fake news e boatos. Ninguém se responsabiliza pelas escolhas que faz quando “o bicho pega”.

(1)Entre Sem Bater – Luigi Pirandello – A Culpa

(2) “Entre Sem bater – Justin Welby – Escolha Errada

(3) “Entre Sem Bater – Martin Luther King – Trabalho e Dignidade

Imagem: Entre sem Bater – Anonymous – Sua Escolha 

Nota do Autor

Reitero, dentre outras, o pedido feito em muitos textos deste blog e presente na página de “Advertências“.

  • Os textos de “Entre sem bater” são opinativos/informativos, inquestionavelmente com o objetivo de estimular a reflexão e o debate.
  • Sugestões, indicações de erro e outros, uma vez que tenham o propósito de melhorar o conteúdo, são importantes. Basta enviar e-mail para pyxis at gmail.com, página do Facebook, associada a este Blog, ou perfil do Twitter, Threads, Koo etc.
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