Entre sem bater – Saramago – Nosso Mundo

Entre sem Bater

Este é um texto da série “Entre sem bater” ( ← Uma leitura, acima de tudo, “obrigatória” ). A cada texto, uma frase, citação ou similar, que nos levem a refletir. É provável que muitas destas frases sejam do conhecimento dos leitores, mas deixaremos que cada um se aproprie delas. A ideia neste texto é em que transformamos o “Nosso mundo“.

Cada publicação terá reprodução, resumidamente, nas redes sociais Pinterest, Facebook, Twitter, Tumblr e, eventualmente, em outras isoladamente.

As frases com publicação aqui têm as mais diversas origens. Com toda a certeza, algumas delas estarão com autoria errada ou sem  definição do autor. Assim sendo, contamos com a colaboração de todos de boa vontade, para indicar as correções.

Na maioria dos casos, são frases provocativas e que, surpreendentemente, nos dizem muito em nosso cotidiano. Quando for uma palavra somente, traremos sua definição. Em caso de termos ou expressões peculiares, oferecemos uma versão particular. Os comentários em todas as redes sociais podem ter suas respostas em cada rede e/ou com reprodução neste Blog.

Saramago

Alguns pensadores, autores de frases e citações, terão uma sequência nesta série “Entre sem bater“. De acordo com a proposta desta trilha, o objetivo é provocar o debate e contraditório. Saramago é o cara da semana (em alguns casos a semana inteira terá dedicação a um único pensador).

José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de novembro de 1922 – Tías, Lanzarote, 18 de junho de 2010) foi um escritor português. Galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.

Fonte: Wikipedia

Nosso Mundo

Este é um mundo em que a tecnologia e o conhecimento científico evoluem a passos largos. Contudo, ainda persistem problemas sociais graves e iniquidades. Enquanto é possível enviar máquinas modernas a outros planetas, ainda há países onde a fome afeta a maioria da população. Como se não bastasse, a falta de acesso a recursos básicos é uma realidade diária para muitas pessoas no planeta.

Além disso, mesmo nas sociedades mais desenvolvidas, a violência e a opressão ainda são uma triste realidade. A desigualdade econômica e a falta de justiça social também são problemas persistentes que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.

Infelizmente, a morte de um ser humano é apenas uma manifestação dessas desigualdades e problemas sociais. Embora a ciência e a tecnologia tenham avançado muito, ainda há muito a ser feito. É preciso garantir que todos tenham o acesso a recursos e oportunidades básicos, bem como a proteção contra a violência e a opressão.

Enquanto a humanidade continuar a enfrentar esses problemas, a morte de indivíduos continuará a ser uma triste realidade.

Portanto, é importante que as sociedades redobrem seus esforços para abordar essas questões de maneira justa e eficaz. Desse modo, o objetivo principal é garantir um futuro mais equitativo, socialmente humano e seguro para todos.

Perdemos !

Escrevi, recentemente, uma defesa à produção cinematográfica Marte ( “Marte Um – Arte copiando a vida” ). Com toda a certeza, eu reproduzi a ideia de que um sonho de criança era mais importante do que salvar vidas.

Por outro lado, temos a certeza de que devemos apoiar sonhos de crianças e que elas tenham espírito comunitário e solidário, de forma plena.

Enfim, é inconcebível que milhões sejam gastos com tecnologias que, à rigor, não ajudarão muito a humanidade. Bilhões deveriam ter como destinação a produção de vacinas, por exemplo, no lugar de viagens interplanetárias. Alguns milionários gastam fortunas para fazer uma simples viagem ao espaço e não conseguem pagar remédios e alimentos.

Nosso mundo está de cabeça pra baixo. Temos a oportunidade, neste ínterim, de participar da História de forma avassaladora, mas perdemos a oportunidade de nos conhecermos. Certamente estamos deixando as individualidades superarem a coletividade e a cooperação.

Vivenciamos comportamentos até de governantes, durante a pandemia, que foram aterrorizantes.

É tudo muito desigual, parece que perdemos a noção de civilização.

 

Imagem: Entre sem Bater – Saramago – Nosso mundo

Nota do Autor