Entre sem bater – Leonardo da Vinci – Brevidade

Entre sem Bater

Este é um texto da série “Entre sem bater” ( ← Uma leitura, acima de tudo, “obrigatória” ). A cada texto, uma frase, citação ou similar, que nos levem a refletir. É provável que muitas destas frases sejam do conhecimento dos leitores, mas deixaremos que cada um se aproprie delas. Entretanto, algumas frases e seus autores podem surpreender a maioria dos leitores. Certamente, só Leonardo da Vinci poderia escrever uma frase sobre os efeitos e causas “Brevidade” existente nas redes sociais.

Cada publicação terá reprodução, resumidamente, nas redes sociais Pinterest, Facebook, Twitter, Tumblr e, eventualmente, em outras isoladamente.

As frases com publicação aqui têm as mais diversas origens. Com toda a certeza, algumas delas estarão com autoria errada e sem autor com definição. Assim sendo, contamos com a colaboração de todos de boa vontade, para indicar as correções.

Na maioria dos casos, são frases provocativas e que, surpreendentemente, nos dizem muito em nosso cotidiano. Quando for uma palavra somente, traremos sua definição. Por isso, em caso de termos ou expressões peculiares, oferecemos uma versão particular. Os comentários em todas as redes sociais podem ter suas respostas em cada rede e/ou com reprodução neste Blog.

Leonardo da Vinci

A cada frase da trilha “Entre sem bater” experimentamos reações diferentes, além, é claro, da total indiferença. Certamente, é difícil escolher frases de personagens vitais para a história da humanidade. Quando Da Vinci escreveu sobre a brevidade, e deu exemplo numa relação sobre o corpo humano, não pensou no futuro. A brevidade com que as pessoas vivem, atualmente, nas redes sociais, mostra que Da Vinci era um gênio.

Leonardo di ser Piero da Vinci (15 de abril de 1452 – 2 de maio de 1519) foi um polímata italiano da Alta Renascença. Atuou como pintor, desenhista , engenheiro, cientista, teórico, escultor e arquiteto. Embora sua fama inicialmente se baseasse em suas realizações como pintor, ele também se tornou conhecido por seus cadernos. Cadernos nos quais fazia desenhos e anotações sobre uma variedade de assuntos, incluindo anatomia, astronomia, botânica, cartografia, pintura e paleontologia. Leonardo da Vinci é amplamente considerado como um gênio que sintetizou o ideal humanista renascentista. Suas obras coletivas e trabalhos compreendem uma contribuição para as gerações posteriores de artistas igualada apenas pela de seu contemporâneo mais jovem, Michelangelo.

Fonte: Wikipedia (Inglês)

Brevidade

Em primeiro lugar, é necessário declarar que adoro utilizar frases de polímatas. Com toda a certeza, estes pensadores multidisciplinares são a base desta civilização da qual fazemos parte. Este é um texto que dedico àqueles imediatistas de redes sociais, que preferem responder rapidamente. É provável que estes imediatistas açodados não saibam “…contar até dez…”, daí a necessidade de terem os dedos ágeis.

Impaciência e estupidez

A frase de Da Vinci é lapidar e exige que todos parem para ler, pensem e reflitam sob diversas perspectivas. Cada leitor que até aqui chegou está de parabéns. Textos como este tem sua elaboração pensando no tempo de leitura e alguns comportamentos de leitores e média. Aqueles que abandonaram a leitura pela carapuça ter encaixe perfeito reforçam a frase e minha teoria.

A estupidez venceu nas redes sociais pela incapacidade da maioria de usuários destas redes em parar e pensar.

A extrema necessidade em responder rápido, sem ter conhecimento de cada assunto que se trata nestes espaços digitais virou uma epidemia. Em outras palavras, a impaciência se apoia na brevidade em que se responde ou comentam-se as coisas. Desse modo, a chance da estupidez, imbecilidade e ignorância perpetrarem são enormes.

Se tomarmos, por exemplo, o Twitter, com limite de caracteres, privilegiando a preguiça dos que escrevem e leem, temos a confirmação da teoria.

E, considerando todas as redes sociais e a necessidade das pessoas em aparecerem no “topo”, temos, afinal, somente gente que tem pressa. Pressa de mostrar sua ignorância, insensatez, falta de civilidade e outros atributos menos elogiáveis.

Enfim, a espiral da impaciência, com o obsequioso elogio da brevidade, indica que a vida das pessoas está por um fio. E, assim sendo, podemos arriscar a dizer que não tem retorno e só vai piorar. Sem dúvida, humanistas como Da Vinci não têm vez no mundo digital em que vivemos.

 

Imagem: Entre sem bater – Leonardo da Vinci – Brevidade

Nota do Autor